segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Os Gestores no Espaço Escolar

Os Gestores no Espaço Escolar
Encontramos dentro da escola diversas lideranças, atuando cada qual na sua função e que precisam definir suas ações em harmonia com o Projeto Político Pedagógico da escola. É importante sempre lembrar que para tornar a escola um espaço especial, visando a construção de uma sociedade melhor, precisamos desenvolver um trabalho em equipe, um trabalho solidário entre todos os que compõem o cotidiano escolar. 

Temos o gestor administrativo (diretor), o pedagógico (coordenador), o educacional (orientador), o da sala de aula (professor) e outros cargos definidos pela estrutura de funcionamento das políticas públicas. Basicamente, em todas as escolas os gestores desenvolvem as seguintes funções: 

Professor – deve ser entendido como um agente de educação integral, cujas habilidades, conhecimentos e atitudes em relação ao aluno, são o centro de eficácia do processo educativo. 

Diretor – assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa quanto pedagógica. Entre as suas responsabilidades principais estão: 

* Gerenciar os aspectos materiais e financeiros da escola.
* Harmonizar as relações entre os profissionais da educação que atuam na escola.
* Articular a relação escola-comunidade.
* Construir em parceria com todos os segmentos da escola, as normas, regulamentos, adotando medidas condizentes com os objetivos e princípios propostos.
* Promover um sistema de ação integrada e cooperativa.
* Manter um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola e entre a escola e a comunidade.
* Estimular a inovação e melhoria do processo educacional. 

Coordenador Pedagógico – Auxilia os professores na elaboração e diversificação de suas aulas. Busca alternativas junto aos professores para trabalhar os conteúdos propostos de forma mais efetiva, clara e que possa atingir os alunos, melhorando e facilitando o processo de ensino-aprendizagem. 

Orientador Educacional - Estende seu trabalho a todos os alunos, orientando-os em seus estudos, com o objetivo de que os mesmos sejam mais proveitosos. São funções do orientador educacional: 

* Auxiliar o educando quanto a seu auto-conhecimento, a sua vida intelectual e a sua vida emocional.
* Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de alegria e confiança.
* Procurar trazer a família para cooperar de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando.
* Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade.
* Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares.
* Participar do processo de avaliação escolar e recuperação dos alunos. 

Todos os líderes mencionados precisam eleger como prioridade a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo atitudes de gestão compartilhada, entendendo que a gestão não pode ser jamais um fim em si mesma e que para ter sentido, tem que estar a serviço do êxito dos alunos. 

Mas é importante ficar claro que a ação de todos os líderes que não atuam na sala de aula só faz sentido se favorecer o trabalho do professor, resultando em benefícios educacionais e sociais para os alunos. 

O clima organizacional precisa ser favorável à aprendizagem e precisa estimular que os professores desenvolvam trabalhos onde a curiosidade do aluno seja despertada para continuar a aprendendo e que ele receba na escola as condições para tal. Onde cada um, professores e alunos ofereçam o melhor de si. 

Precisamos de uma escola autônoma, aberta, flexível, democrática, participativa e que seja um espaço de socialização. Uma escola que estabeleça diálogos com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com os resultados dos alunos, onde os pais e mães estejam presentes. Enfim, uma escola onde o aluno seja valorizado e estimulado a aprender. 

Agora, é preciso transformá-la também num ambiente voltado à reflexão. Nesse sentido, o papel do gestor/diretor passa a ser muito importante. É essencial entender o conceito de liderança educacional como um tipo de intervenção junto a pessoas, por meio do qual se promovem novas maneiras de pensar. Se educadores não mudam sua forma de pensar, não mudarão sua forma de agir. Liderar é criar ambientes seguros, que sejam favoráveis para inovações educacionais. 

Como dizia Paulo Freire:“Ninguém educa ninguém, os homens se educam em comunhão”. 

Pesquisa:  planetaeducacao.com.br

 Violência escolar,  agressor pode ser vítima de sua própria criação familiar.
(Produção própria)

A violência escolar, infelizmente é um tema bastante atual. Não só no Brasil, mas no mundo! Ligamos a TV, abrimos o jornal, navegamos na internet e deparamos, volta e meia, com tristes histórias de crianças que empunham armas e matam seus semelhantes; jovens que agridem fisicamente seus professores, adolescentes que utilizam palavreados chulos ao tratar os gestores, professores e outros funcionários da escola, caracterizando a falta de respeito, a indisciplina, a conduta anti-social e até mesmo a delinqüência. 

São histórias chocantes, quando deparamos com esse tipo de atitude vinda daqueles que, ainda ontem, eram pequenos seres indefesos aos quais damos as mãos e ensinamos a caminhar. Aqueles que, sob nossos cuidados, aprenderam a ler as primeiras palavras, fizeram as primeiras continhas, escreveram seus nomes pela primeira vez. E mesmo quando não os conhecemos, sentimos pela dor dos agredidos e até mesmo, pelo agressor, pois este, com certeza, está perdido em seu próprio mundo infanto-juvenil. 

Estudiosos procuram entender o que motiva uma criança a agredir fisicamente uma outra pessoa, ao ponto de tirar-lhe a vida. E este é um grande desafio, uma vez que não percebemos os indícios de que esta ou aquela criança irá se tornar um assassino antes mesmo de virar um adulto. Não existe um manual de instruções para lidar com esse tipo de situação e obviamente, os futuros agressores não têm uma plaquinha escrita em sua testa para que possam ser identificados e assim, serem impedidos de cometer tais atos e receberem os cuidados adequados para que possam ter uma vida mais tranqüila, longe da violência.

Apesar de em alguns casos a criança já estar acostumada a vivenciar a violência em sua própria casa ou comunidade, muitas vezes a criança agressora vive em uma família estruturada e carinhosa, porém em algum momento de sua vida desenvolve esse tipo de atitude que acaba ferindo, chocando e acabando com o seu próprio futuro. 

Em muitos casos, as crianças trazem dos próprios pais, o instinto, a atitude violenta, uma vez que vivencia no seu cotidiano esse tipo de tratamento, que se torna banal, sendo a única forma que ela entende de se relacionar. O exemplo vindo de casa, faz com que a criança não perceba que aquela forma de tratar e lidar com os problemas não é a melhor maneira. Porém, a criança por estar tão acostumada, não percebe.


Os professores e educadores em geral sofrem com as atitudes dos pais e dos alunos, que muitas vezes, por saberem que a lei os ampara, utilizam da pior maneira possível o seu direito, insultando, agredindo e mostrando total falta de respeito ao professor/educador no exercício de sua função. Invertem-se os papéis e valores. E no final, todos acabam sofrendo as conseqüências dessas atitudes impensadas e inconseqüentes. 




  A Síndrome de Burnout
As causas:
• Exaustão emocional: Os trabalhadores têm a sensação de esgotamento e de não poder dar mais de si em termos afetivos. Sentem a energia e os recursos emocionais que dispõem se exaurirem, resultado do intenso contato diário com os problemas de outras pessoas.
• Despersonalização: O trabalhador desenvolve atitudes e sentimentos negativos e de cinismo em relação a clientes e usuários. Há ausência de sensibilidade, manifestada como endurecimento afetivo, "coisificação" das relações interpessoais.
• Baixa realização pessoal: Redução significativa dos sentimentos de competência, relativamente à valorização pessoal que possa ser obtida por meio do trabalho cujo objeto são as pessoas.
Os estudiosos do assunto alertam que as condições atuais do magistério concentram, comprovadamente, fatores que contribuem para o stress crônico, podendo evoluir para a Síndrome de Burnout entre os professores, tendo como resultado o absenteísmo e o afastamento desses profissionais de seus postos de trabalho. Nesse cenário, as preocupações com a humanização do posto de trabalho docente começam a despertar o interesse dos ergonomistas.



Resultado de imagem para síndrome de burnout

Utilizando como referência a literatura e os resultados desta pesquisa, foi possível constatar a presença de fatores decisivos para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout entre os professores como por exemplo, a violência instalada no ambiente escolar, a jornada de trabalho excessiva, os baixos salários, a idade do professor associada à falta de experiência profissional e a formação continuada deficitária para o atendimento das demandas educacionais na atualidade.

Nesse sentido, é válido ressaltar aspectos vinculados à rotina diária do professor, diretamente relacionados à variabilidade do trabalho docente, determinado pelo modo de gestão, políticas educacionais, composição e tamanho das turmas, e infraestrutura material das escolas - carregar material didático, permanecer de pé e em posição inadequada por longos períodos, além do excesso de carga de trabalho.


Pólo Angra dos Reis

Glenda Keli Oliveira da Costa 14212080195  
Maristela Claudino dos Reis 10112080357 

4 comentários:

  1. É assustador ver como tudo parece uma bola de nove. Muitas vezes a violência pode ser aquilo que a criança aprendeu em casa. Ela então leva esse aprendizado para a escola, fazendo com que alunos e principalmente os professores sofram. Daí resulta na síndrome de Burnout. Tudo vai seguindo uma triste sequencia.
    Karina 15112080445

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  2. Verdade, a violência muitas vezes começa dentro de casa.

    Fernanda Santos 14212080154

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  3. Excelente colocação da dupla, e de fato a cada dia tem aumentado mais o desrespeito de alunos e responsáveis para com os profissionais da educação, uma verdadeira inversão de papéis, o que é lamentável que a desvalorização ao profissional da educação esteja nesse nível, onde alunos se consideram superiores em sala de aula, não desconsidero o conhecimento de mundo que o aluno possui, porém o respeito deve ser mútuo de ambas as partes para que haja uma relação de aprendizagem recíproca.

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  4. Excelente colocação da dupla, e de fato a cada dia tem aumentado mais o desrespeito de alunos e responsáveis para com os profissionais da educação, uma verdadeira inversão de papéis, o que é lamentável que a desvalorização ao profissional da educação esteja nesse nível, onde alunos se consideram superiores em sala de aula, não desconsidero o conhecimento de mundo que o aluno possui, porém o respeito deve ser mútuo de ambas as partes para que haja uma relação de aprendizagem recíproca.

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