sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Assédio Moral 


   Sabemos que o assédio moral é muitas vezes silencioso e traz grandes consequências para as vítimas. Em qualquer ambiente pode acontecer o assédio moral, porém em alguns acontecem de forma muito rápida. A escola é um desses ambientes onde professores alegam ser vítimas por parte de pais, alunos, colegas de profissão e proprietários, e agir é o melhor remédio para esses casos. Primeiramente é necessário compartilhar com amigos o problema, pois o problema passa a ser de todos. Em seguida, procurar as possibilidades de solução para modificar essa realidade, e para denunciar o assédio o profissional terá que recolher provas e procurar ajuda de testemunhas.


Grupo: Angra dos Reis 

 Layla de Araújo Castro 14112080008
Isabele Machado das Neves 14112080036

O QUE É SER PEDAGOGO ATUALMENTE? QUAIS AS SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO?

A questão: “O que é ser pedagogo?” sem dúvidas é algo importante para a compreensão da função do curso de Pedagogia e possibilita a percepção da identidade desse profissional. Para que possamos responder essa pergunta é de suma verificar o que seria essa identidade a qual nos referimos.


A identidade nada mais é que o conjunto de características que um indivíduo possui e que fará com que este será diferenciado dos outros. No caso de um curso é a própria estrutura e finalidade que dará essas características fundamentais para sua diferenciação em termos de formação.


Pegaremos então o que está escrito nas DCNs Pedagogia em seu artigo 2º:
“As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em curso de Educação Profissional na área de serviço apoio escolar, bem como em áreas nas quais sejam previstos os conhecimentos pedagógicos.”


Observando tal artigo chegamos à noção de que ser Pedagogo é ser um profissional que atuará em campos que exijam os conhecimentos pedagógicos, sejam eles espaços escolares ou não, visando o apoio e execução desses conhecimentos em diferentes atividades. O que difere a Pedagogia dos os outros cursos além da docência, temos a parte pedagógica como também forte aliado na compreensão dessa identidade, pois apesar das licenciaturas terem essa parte pedagógica, não tem essa relação frequente na formação.


“(...)o pedagogo é todo profissional que lida com a formação de sujeitos, seja em instituições de ensino, seja em outro lugar.” (LIBÂNEO, 2006, p.215)


Essa fala de Libâneo (2006) é bastante interessante nessa questão de definição de identidade, por que desconstrói a ideia do pedagogo somente como docente, mas sim como um profissional muito mais amplo em suas funções.


“A redução do trabalho pedagógico à docência não pode, portanto, constituir-se em algo imutável. Nem mesmo chega a ser uma questão de cunho epistemológico ou conceitual. As novas realidades estão exigindo um entendimento ampliado das práticas educativas e, por consequência, da pedagogia.” (LIBÂNEO E PIMENTA, 1999, p.250)


Através desse conceito de ampliação da visão da função do pedagogo, entende-se que há basicamente dois campos de atuação desse profissional: o pedagogo em espaços escolares e o pedagogo em espaço não escolares.

http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/56537


Layla de Araujo Castro 14112080008
Isabele Machado das neves 14112080036

Assédio moral contra profissionais da educação

ASSEDIO MORAL NA ESCOLA


Nos últimos anos o magistério paulista passou por um assédio moral coletivo...foi traumático...nem superamos os traumas e lá vem um novo ano letivo e todo inicio de ano enfrentamos um período  muito tenso na rede publica estadual .

A situação se agrava devido a crise provocada pela administração anterior que criou a divisão dos temporários em categorias,essa divisão  foi marcada pela obrigatoriedade de uma prova que não prova a competência de ninguém  e que teve várias questões anuladas devido erros gritantes...o que torna tal avaliação no mínimo ridícula e hilária.
Essa divisão em categorias só serviu para desestimular o magistério, acirrar ainda mais a competividade e causar mais desemprego.

Os poucos professores que ainda insistem na profissão...alguns quase se aposentando como temporários  passam por uma verdadeira destruição psicológica nestes dias,os nervos ficam em frangalhos devido   ás incertezas,o medo do desemprego,as injustiças do sistema...e principalmente a falta de educação e maus tratos de "superiores " que também estão"stressados" devido a sobrecarga de trabalho nas atribuições... É necessário muita calma nessa "hora".
Só para lembrar todos os envolvidos no processo de atribuição, estou postando a caracterização do assédio moral e suas consequências  para a saúde do professor e trabalhador da educação, isso é sem dúvida uma das causas do fracasso da escola pública que interage com outros fatôres e levam o educação brasileira ao caos...o que me levou a fazer esta postagem foi o contato com muitas pessoas que sofreram este problema neste período de atribuição...e o desejo de chamar a atenção para este problema que em muitos casos se estende ao longo do ano letivo...entendo a escola como um espaço democrático que visa a formação de cidadãos e isso passa necessariamente pela figura do educador e dos demais trabalhadores da educação antes de chegar ao aluno ,portanto é dever da see e orgãos superiores proporem estratégias e ações para a eliminação de qualquer tipo de abuso de poder,assédio moral e tratamento degradante de pessoas.respeito é fundamental na formação de uma escola cidadã...alunos e professores merecem dignidade....
Vejamos neste quadro alguns dos problemas que frequentemente encontramos nas ecsolas:


Endurecimento e esfriamento das relações no ambiente de trabalho;
Dificuldade para enfrentar as agressões e interagir em equipe;
Isolamento de internalização;
Sentimento de pouca utilidade, de fracasso e de “coisificação”;
Falta de entusiasmo pelo trabalho;
Falta de equilíbrio quanto às manifestações emocionais, por exemplo, com crises de choro ou de raiva;
Diminuição da produtividade;
Aumento do absenteísmo;
Demissão;
Desemprego; Enfraquecimento da saúde;
Tensão nos relacionamentos afetivos;
Suicídio.









Atenção, abrir em uma nova janela.
Em entrevista ao Observatório da Educação, Silvia Barbara, professora do ensino médio da rede privada e diretora do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), aborda o tema da violência nas escolas e do assédio moral contra o professor. Ela avalia o projeto de lei 191/09, do senador Paulo Paim, aprovado em novembro pela Comissão de Educação do Senado, e que tem por objetivo disciplinar condutas e estabelecer o encaminhamento dos casos de violência em sala de aula. Silvia também fala sobre o assédio moral nas escolas e suas implicações no cotidiano escolar.


OE – O que pensa do projeto do senador Paulo Paim, que trata da violência em sala de aula contra o professor?
Silvia Barbara - O projeto de lei se refere a quando há danos materiais, lesões corporais ou morte. Não fala do aluno que se recusa a entregar seu celular ou xinga o professor. Por isso, por mais que respeite o projeto de lei do senador, tenho a impressão que já tem código penal e civil para resolver essas questões. Ele trata disso, e violência que estou sujeita como qualquer pessoa, não por ser professor. Já tem uma lei específica para o caso do aluno matar o professor, ou bater nele.

Não se trata de questões pedagógicas, mas policiais, sim. Por isso não concordo com o argumento de que esse tipo de lei só criminaliza e não resolve o problema pedagógico. Não é disso mesmo que se trata, mas de um tipo de violência a que o professor e qualquer outra pessoa pode estar sujeita.

OE – Nessa temática da violência contra o professor, o que é mais comum nas escolas particulares?

Silvia - Ultimamente, estou preocupada com outro tipo de violência que talvez não seja essa tão aberta, escancarada. A agressão física é clara. Mas existe a violência que talvez não seja tão explícita, ou classificada como agressão, mas que corrói o cotidiano do professor, a alma dele o dia todo. É uma violência que está não só na escola, mas no dia-a-dia. Por exemplo: vi o questionário socioeconômico enviado pelo Inep aos alunos inscritos no Enem. Está publicado no site do MEC a íntegra do questionário. Há uma seção: você e seus estudos. Em nenhum momento pergunta-se como o aluno estudou, quantas horas por dia... mas pede para o aluno avaliar o grau de conhecimento de seu professor, para definir se o professor é autoritário. E se acha que isso é normal, que o poder público coloque isso para quatro milhões de jovens. É uma falta de respeito atroz. É aparentemente algo profissional, mas é uma violência que acaba com a moral e a vontade do professor trabalhar. É muito comum ler em jornais e revistas que o professorado é um bando de ignorante. Como vamos trabalhar no dia seguinte? Aí não há lei que resolva.

OE – Como entende a questão do assédio moral na escola?

Silvia - O assédio moral tem um agravante na escola, pois muitas vezes vem camuflado por um discurso pseudopedagógico. Por exemplo, o professor elabora uma atividade, mas o aluno não veio. Então, o professor deve fazer uma prova substitutiva. Se isso se repete e há pressão dos superiores por elaboração de tarefas que vão além do que o professor deve fazer é um tipo de assédio moral. Pode não ser aberto o assédio, haver argumentos pedagógicos, mas a pressão existe e não é escancarado. Vem camuflado por um discurso aparentemente pedagógico. A pressão, quando é camuflada, às vezes tem impactos muito mais sérios do que aquelas escancaradas.

OE – E qual é a saída do professor para esse tipo de situação?

Silvia - Propus, em um artigo escrito no ano passado, um limite de negociação com o aluno. Aparelhos eletrônicos na sala de aula, muitas vezes, ocasionam briga entre professor e aluno. Uma solução é criar norma de conduta social que defina algumas regras na escola e estabeleçam limites do que é negociável e não é. Não precisa de lei, mas deve ficar claro que, quando o aparelho é retirado do aluno, o coordenador não pode devolver no final da aula. Uma forma de reduzir determinados atos de violência, muitos praticados por coordenadores e donos de escola contra o professor, é estabelecer um discurso mais respeitoso em relação ao professor. Não é preciso adulação, mas respeito. Se criarmos regra de conduta na qual se respeite o professor, a coordenação pedagógica e a imprensa respeite o professor, talvez reduza muito a violência que é praticada dentro da escola.





O assédio moral, desonesto e muitas vezes silencioso, traz conseqüências desastrosas para o vitimizado e para a sociedade. Recebemos cada vez mais no Sinpro, reclamações de professores da educação básica ou do ensino superior que alegam estarem sendo vítimas de assédio moral por parte de pais, alunos, colegas de profissão, coordenadores e proprietários de estabelecimento de ensino. É um problema que vem se agravando ano após ano e esta diretamente relacionado com a precarização das condições de  trabalho que nossa categoria está enfrentando no cotidiano.
O assédio moral se caracteriza por atos e comportamentos agressivos que visam, sobretudo, à desqualificação, à desmoralização profissional e desestabilização emocional e moral dos assediados, tornando o ambiente de trabalho ou o local de convivência completamente desagradável, insuportável e hostil. Tal situação ocasiona, em muitos casos, até um pedido de demissão por parte do empregado, que acaba se sentindo aprisionado a uma situação desesperadora, e que muitas vezes lhe desencadeia problemas de saúde e traumas sérios.
Os casos mais comuns de assédio moral de que os educadores padecem nas escolas são:
– Serem desrespeitados, sofrerem ameaças físicas e violência verbal por parte dos alunos.
– Serem tratados como simples empregados, prestadores de serviços e não como educadores por pais e alunos.
– Serem vítimas de Bullying cibernético com situações de constrangimento em site de relacionamento e mídia eletrônica.
– Serem convocados (convidados) para reunião em dias não-letivos sem remuneração para o trabalho.
– Serem ignorados e desprestigiados no ambiente educacional por colegas, coordenadores e direção da escola.
– Serem tratados de forma desrespeitosa com agressões verbais por parte dos dirigentes da escola.
– Terem as cargas de aulas reduzidas sem autorização do docente.
– Terem os horários de aulas elaborados de forma totalmente incompatíveis com os critérios sugeridos pelo professor.
– Sofrerem ameaças de demissão constantes e não terem os diretos trabalhistas garantidos pela convenção coletiva respeitados pelas instituições de ensino.
Muitos professores que sofrem com essas atitudes acabam adoecendo e tendo sua saúde e qualidade de vida comprometida, sua auto-estima deteriorada e sua carreira profissional comprometida e em muitos casos interrompida. O estresse e a depressão são as principais doenças que atingem o professores vítimas dessas ações.
Mas, conscientes de que esses problemas podem atingir a todos, unidos e solidários, podemos combater esse mal e desmascarar o agressor e a Instituição com os seguintes atos:
Resistir: anotar com detalhes todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
Dar visibilidade: procurar a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
Organizar: Buscar o apoio dos colegas é fundamental dentro e fora da escola. Lembrem-se de que todos podem ser vítimas dessas discriminações.
Evitar: conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
Exigir por escrito: explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível, mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
Procurar seu sindicato e relatar: o acontecido para diretores e outras instâncias como médicos ou advogados do sindicato assim como para o  Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos.
 Buscar apoio: junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da autoestima, dignidade, identidade e cidadania.
Caso você seja vitima ou testemunhe esses atos contra algum colega de trabalho, não tenha medo, denuncie a situação, pois possivelmente outras vítimas surgirão.  A valorização do profissional de educação e de seu ambiente de trabalho faz parte da luta coletiva do nosso sindicato e se converte em uma de nossas bandeiras políticas.
Quando estabelecermos unidos um ambiente democrático e saudável para o desenvolvimento das nossas atividades educacionais, anularemos aqueles que se orgulham de serem opressores.
Procure o sindicato, denuncie!  O Assédio é ilegal e considerado crime!
André Campos
Depto de Saúde – Sinpro Campinas -Professor do Colégio Rio Branco 





Grupo: Angra dos Reis 

 Layla de Araújo Castro 14112080008
Isabele Machado das Neves 14112080036

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Síndrome de Burnout: A doença do esgotamento profissional

Não importa a profissão, o estresse faz parte do dia a dia num mundo cada vez mais competitivo. A Síndrome de Burnout é uma das consequências deste ritmo atual: um estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes. O próprio termo “burnout” demonstra que esse desgaste danifica aspectos físicos e psicológicos da pessoa.

Em geral, a síndrome atinge profissionais que lidam direto e intensamente com pessoas e influenciam suas vidas. É o caso de pessoas das áreas de educação, assistência social, saúde, recursos humanos, bombeiros, policiais, advogados e jornalistas.

Sintomas: 

Há diversos sintomas, que, em fase inicial, até se confundem com a depressão. Por isso, é importante um diagnóstico detalhado. O esgotamento físico e emocional é refletido através de comportamentos diferentes, como agressividade, isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, falha da memória, ansiedade, tristeza, pessimismo, baixa autoestima e ausência no trabalho. Além disso, há relatos de sentimentos negativos, desconfiança e até paranoia.

É possível que o paciente sofra fisicamente com a doença, com dores de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais, respiratórios e cardiovasculares. Em mulheres, é comum alterações no ciclo menstrual.

Além do tratamento, que inclui terapia e medicamentos, como antidepressivos, se faz necessária uma mudança no estilo de vida. A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem entrar para a rotina, pois ajudam a controlar os sintomas. É importante que o médico observe se é o ambiente profissional a causa do estresse ou se são as atitudes da própria pessoa que geram a crise.

A qualidade de vida é uma das armas para prevenir a Síndrome de Burnout. E isso inclui cuidar da saúde, dormir e alimentar-se bem, praticar exercícios e manter uma vida social bem ativa.

Fonte: http://www.uniica.com.br/


Cristiane Marques de sousa Lemos - 11212080264 / Julia da Silva Lino

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ASSÉDIO MORAL, violência nossa de cada dia.
Grupo Na Moral
Jaqueline dos Santos Cardoso – Polo Paracambi – Mat.15112080220
Lenemar de Souza Freitas – Polo Paracambi – Mat. 13212080198
Rozelane Sarmento Braz – Polo Paracambi – Mat. 14112080172


Cena do filme “2001 Uma Odisséia no Espaço”

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O Ser Humano sempre buscou o poder como forma de sobrevivência, e a violência é a principal ferramenta nessa conquista. Seja a violência física, psíquica e intelectual, desde que propicie a subordinação de um em função do outro.
Se fizermos uma retrospectiva histórica poderemos relembrar episódios, tais como: os Faraós escravizando os egípcios, a relação das castas indianas, a conquistas do império romano, as cruzadas cristãs, as regalias monárquicas francesas, o bloqueio continental napoleônico, a escravidão, o nazismo, a ditadura militar, o machismo, a homofobia etc.
Descobrir-se mais forte que o outro não significa garantia do direito de dominação. Mas, parece que é mais forte que nós. Nós, vírgula! Pois aí implica dois outros conceitos fundamentais: ética e empatia.

"indivíduo ético é aquele que respeita a humanidade em si e no outro".
Margarida Barreto


No artigo “DROGAS, VIOLÊNCIA E JUVENTUDE: DESCONSTRUINDO ESTEREÓTIPOS E RECONHECENDO”, a pesquisadora Maria Fátima Olivier Sudbrack investiga a origem da violência “intrínseca” ao jovem. Ela busca compreender os motivos pelo qual os jovens estão sempre ligados a violência e a as drogas. Ela parte do princípio, popular, de que são violentos e se drogam pelo simples fato de ser jovem, e ponto.
Então ela trata dessa violência como se fosse uma doença, mas ressalta a atenção sobre seus sintomas, a febre, por exemplo.
A febre não é a doença em si, ela é um sintoma, um dispositivo de alerta do corpo para indicar que há algo de errado, que há um desequilíbrio por parte de algum órgão. Ela é um pedido de socorro!
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Pois bem, se a violência é uma febre, qual é a doença em sim? De onde vem o desequilíbrio desse “corpo”? Ela, então, afirma que a violência social que atinge direta ou indiretamente esse jovem é o que leva a essa “febre”. Uma resposta violenta à toda a violência que o afeta: desestrutura e desafeto familiar, desrespeito das políticas públicas em relação aos direitos sobre a saúde, educação, lazer e segurança, a dominação cultural imposta pelas mídias e o capitalismo selvagem, e toda a espécie de dominação social que, não só os jovens mas, todos nós vivemos.
Nosso grupo escolheu esse tema, Assédio Moral, mas é claro que os outros temas tratados neste blog estão diretamente ligados as relações sociais vigentes em nosso tempo. Somos violentados constantemente sem perceber. E, para nos defender, somos violentos também, vivemos “trocando chumbo”.
Lendo o depoimento de uma professora, em seu blog, percebemos seu desabafo em relação ao estereótipo que a mídia criando do professor, quando dão visibilidade exagerada sempre que um professor desrespeita um aluno. E, para se defender usa, nitidamente, um tom revoltado e nada empático em relação a tudo que pode estar por trás do ato de desrespeito que vem de um estudante.
Não é uma crítica a reclamação dela, muito pelo contrário. No texto compreendemos seu sofrimento. É só o caso aqui, de exemplificar o quanto nos tornamos violentos na tentativa de nos defender dela:
 ///
O Filósofo, teólogo e educador Mario Sérgio Cortella fala a respeito da falta de referências hierárquicas na criação que os pais dão hoje a nossas crianças.
Damos opções a indivíduos que ainda não têm experiências e compreensão epistemológicas para fazer escolhas, no lugar de conduzi-las de maneira (supostamente) correta, educando-as. Não é a isso o que chamamos de criação?. Quando, essas mesmas crianças, se deparam com a autoridade e as regras demandadas pela escola e educadores, necessárias no processo de ensino aprendizagem, elas se defendem, usando os argumentos assimilados por elas na convivência familiar e na própria comunidade: O famoso, “sabe com quem está falando?”, “estou pagando”, “você não manda em mim”..


A criança, o adolescente, o jovem, não percebem a autoridade como condutor de um processo, mas sim como uma imposição de valores e desejos do outro sobre ele, que está tão acostumado a escolher o que quer, com aval daqueles que deveriam ter maior autoridade sobre eles, seus pais. Na verdade, os próprios pais já são frutos de uma sociedade que os permitiu escolher sem referência hierárquica.
Como, então, resolver sozinho esse quiproquó histórico em um tempo de aula de 45 minutos?
Bom, a lei criou mecanismos para garantir os direitos e deveres em relação ao respeito. A velha história de que “seu direito termina onde começa o meu, e vice-versa”.
Naquele blog, Professor: Profissão perigo, citado acima; a professora afirma que nunca viu a lei ser aplicada a algum aluno, por desacato ou desrespeito.
E, abaixo, vemos mais discursos inflamados e vingativos:
“Eu acredito que as salas de aula deveriam ser abertas, ficando lá dentro apenas os alunos que querem aprender alguma coisa. Alunos que são obrigados a frequentar a escola não querem estudar, vão apenas para cumprir algo que são obrigados a fazer. Se o tal "conselho" deixasse de existir e os alunos efetivamente reprovassem se não atingissem a média ou tivesses faltas superiores a 25% não seria o atual cenário dentro das salas de aula. Mas ao mesmo tempo, ninguém seria obrigado a ir a escola. Vestibular é uma coisa que poderia ser substituída por MÉRITO, ou seja, se você se dedica aos estudos, desde sempre, tem direito a tentar uma vaga na universidade, caso contrario não!”
Quando você era criança, você preferia ir para a escola ou ficar brincando o dia inteiro? É cômico pensar dessa forma. Crianças não têm referência epistemológica para avaliar a importância de estar em sala de aula. Por isso a origem do Pedagogo, lembra? Aquele que conduz a criança para a escola, que conduz a criança no caminho do conhecimento. Elas não têm condição de escolher, não é justo. É covarde culpa-las.
É covarde também culpar seus pais, vítimas de um sistema cruel. É covardia culpar os diretores que são pressionados pelo mesmo sistema e pelos pais que pagam e mantem as escolas (privadas ou públicas). É covarde acreditar que professores vão dar cota de consertar tudo isso sozinho. E, ainda, é covardia ser professor e culpar a criança. Certamente, através da observação e análise de como o mundo funciona, essa mesma criança irá cometer bullying com o primeiro que se mostrar mais vulnerável que ela. Mas, podemos também, correr no sentido contrário, o da insubordinação. E, com isso, criamos um ciclo vicioso violento e vingativo.
A preocupação com questões deste cunho, existem desde sempre. Foi tratado da Bíblia, no Alcorão, na Roma Antiga; e atende por diferentes terminologias:” Mobbing nos países Nórdicos, Suíça e Alemanha; o Bullying (tiranizar) na Inglaterra; Harcèlement na França; Bossing na Itália; Acoso Moral na Espanha e Itália; Harassment ou Mobbing (molestar) nos EUA; Psicoterror e Assédio Moral no Brasil e Ijime ou Murahachibu (ostracismo social) no Japão. Essas denominações guardam concordância entre aqueles que estudam e se dedicam ao assédio moral.”
 ///
 Assédio moral provoca danos emocionais irreversíveis, impagáveis. A lei existe, mas o processo é árduo, doloroso e implica em um ânimo que, justamente esse, não se têm depois de se tornar vítima.
A crueldade implícita no Assédio Moral tem tamanhos diferentes, que vai da brincadeirinha de mal gosto até o holocausto nazista. Seus antídotos vão dos costumes familiares aos Direitos Humanos.
A vítima de hoje é um potencial algoz de amanhã. Conceitos como: democracia, ética, empatia e afeto; são fundamentais no combate ao Assédio Moral. Devem ser temas exercitados em todos os âmbitos sociais (escola, igreja, clubes...)
E, a adaptação ao novo é necessária por parte dos Educares, em especial. Adequar-se ao tempo e a novas tecnologias é fundamental.
A heurística é ferramenta ideal para isso. Ao invés de proibir e criticar o uso do celular em sala de aula, por exemplo, é mister descobrir maneiras inteligentes, eficazes e inovadoras de usar essa tecnologia como auxiliadora, em favor do caminho do conhecimento. Olhar, ver e enxergar o valor do novo.
Precisamos baixar a febre e ir curando a doença com calma, com carinho, com afeto. O Pedagogo deve conduzir, e não criticar. Valorizados ou não, somos de fato responsáveis pela sociedade que nos cerca. Precisamos ter afeto na luta, ajudando a construir o exército que vai atuar eticamente, moralmente, politicamente e legalmente em nossa sociedade.
Porque, afinal de contas, crianças de hoje praticam bullying, mas elas crescem e viram adultos que praticarão o fascismo. De modo que vamos vivendo eternamente sobre a hegemonia do “manda que pode, obedece quem tem juízo”.




  https://www.youtube.com/watch?v=P4EPPeWocj8


SINDROME DE BURNOUT


VAMOS ENTENDER O QUE É ESSA SÍNDROME, E COMO ELA SE DESENVOLVE.

 Deve-se ressaltar essa síndrome chamada de Burnout, que vem sido muito difundido nos dias atuais, como um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, ligada à vida profissional. E as áreas profissionais mais afetadas por essa síndrome está diretamente ligada a área de saúde e educação, porém, qualquer profissional de outras áreas podem desencadear essa doença, tais como: Cartorários, Tecnologia da informação, Gerentes de Projetos, jornalistas, advogados, e até mesmo voluntários.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Sem falar dos salários baixos e falta de recursos nas atividades laborativas.
É de suma importância ficarmos atentos aos sintomas inerentes essa síndrome, e é importante destacar cada um deles:

          Os sintomas físicos da Síndrome de Burnout
·       Dores de cabeça constantes;
·       Tonturas;
·       Alterações no sono;
·       Problemas digestivos;
·       Falta de ar;
·       Excesso de cansaço.

        Os sintomas psíquicos da Síndrome de Burnout podem ser:
Ansiedade; Dificuldade em concentrar-se




A SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES

A  Síndrome de Burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto que vai aumentando à medida que a vontade de lecionar gradativamente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, ideias, concentração, autoconfiança e humor.
 No entanto hoje os professores estão com as classes superlotadas, falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem, excesso de carga horária, baixo status da profissão de professor, tensão na relação com alunos, alunos barulhentos, muitos faltando com respeito e até mesmo partindo para agressão, nem sempre tem retorno dos pais, muitos não comparecem em reuniões falta de segurança no contexto escolar, e inexpressiva participação nas políticas e no planejamento institucional.

O TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE BURNOUT

Deve ser orientado por um psicólogo ou psiquiatra e, normalmente, é feito através da combinação de medicamentos e terapias durante 1 a 3 meses.
O tratamento psicológico com um psicólogo é de suma importância para os trabalhadores com Síndrome de Burnout, pois o terapeuta ajuda o paciente a passar pelo estresse, proporcionando ao indivíduo a troca de experiências que ajudam a melhorar o autoconhecimento e a ganhar mais segurança no seu trabalho.
·       Reorganizar o seu trabalho, diminuindo as horas de trabalho ou as tarefas que é responsável, por exemplo;
·       Aumentar o convívio com amigos, para se distrair do estresse do trabalho;
·       Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho;
·       Fazer atividades relaxantes, como dançar, ir ao cinema ou sair com os amigos, tirar folga.
·       Fazer exercício físico, como caminhada ou Pilates, por exemplo, para libertar o estresse acumulado.
·       Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso;
·       Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.
Portanto, essa síndrome que acometem muitos professores relaciona-se intimamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional deixe seu trabalho, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego e excelência como a profissão exige, pois, lecionar é uma arte, a arte de ensinar e ver seu aluno aprendendo e se desenvolvendo para um futuro conquistar.








Referências Bibliográficas

https://www.tuasaude.com/tratamento-para-sindrome-de-burnout/



Texto Original de:
Alunas do Polo Angra dos Reis
Fernanda França do Nascimento   Matricula: 14212080473

Fernanda de Oliveira Pereira Santos   Matrícula: 14212080154

Danielle Cristina Afonso Conceição Matrícula: 14212080369

Desafios à atuação do Orientador escolar

           O grande desafio da atuação do Orientador escolar hoje em dia não é mais resolver o problema aluno, e sim identificar o problema dele e tentar ajuda-lo. Entender suas dificuldades seus anseios, enxerga-lo como sujeito em sua individualidade, se importando não somente com o racional, mas também com o emocional e afetivo. O que os alunos precisam hoje são de orientadores em suas formações como cidadãos, pessoas capazes de questionar, um ser crítico e libertador. 

Comentário individual
 Fernanda Santos
Matr. 14212080154


                           O que faz o orientador educacional?•
  • Orienta os alunos em seu desenvolvimento pessoal, preocupando-se com a formação de seus  valores, atitudes, emoções e sentimentos;
  • • Orienta, ouve e dialoga com alunos, professores, gestores e responsáveis e com a comunidade;
  • • Participa da organização e da realização do projeto político-pedagógico e da proposta pedagógica  da escola;
  • • Ajuda o professor a compreender o comportamento dos alunos e a agir de maneira adequada em  relação a eles;
  • • Ajuda o professor a lidar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos;
  • • Medeia conflitos entre alunos, professores e outros membros da comunidade;
  • • Conhece a legislação educacional do país;
  • • Circula pela escola e convive com os estudantes.
Fonte: http://gestaoescolar.org.br/formacao/papel-orientador-educacional-758703.shtml